Para se estabelecer uma cultura de inovação efetiva em uma organização, é preciso revisar e aprofundar os comportamentos necessários para promovê-la na prática. Anualmente, eventos de inovação surgem para nos inspirar e provocar, mas o que fazemos com o que aprendemos? O mercado exige que estejamos atentos ao momento para nos prepararmos para o futuro que já está aqui!
Como líder ou líder de RH, é importante se perguntar se estamos atentos ao que há de novo ou se estamos apegados ao passado. Além disso, como aplicar os aprendizados, as reflexões e provocações que recebemos na prática? Uma competência fundamental é a capacidade de adaptação, que nos permite lidar com as mudanças no timing correto e nos faz buscar e testar o novo. Para isso, é preciso também se desapegar de conceitos que já funcionaram no passado, mas com grandes chances de não serem mais úteis atualmente. Aceitar erros e tentativas para experimentar é essencial para se criar e se manter uma cultura de inovação. Você já se perguntou o quanto está disposto a investir esse tempo para seu time e para si mesmo?
Outra competência essencial é a análise crítica, que nos permite diferenciar o que é relevante em cada momento. Além disso, é preciso ter uma visão sistêmica para compreender os impactos em todos os stakeholders e atuar em colaboração. Trabalhar em colaboração significa efetivamente reconhecer o valor da contribuição do outro. Essas competências são cruciais para a inovação, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Dentro das organizações, estas competências têm um significado ainda mais amplo. Elas poderão se traduzir em uma cultura de inovação que incentiva a experimentação, a criatividade e a colaboração. A inovação deve ser encarada como uma atitude coletiva que se estende a todos os membros da organização.
Para estimular uma cultura de inovação, o líder deve adotar uma abordagem humanizada criando um ambiente de trabalho que promova a colaboração, a comunicação aberta e a confiança mútua.
Resumindo, para se ter uma cultura de inovação na prática, é necessário desenvolver a capacidade de adaptação, análise crítica, visão sistêmica e atuação em colaboração, além de uma abordagem humanizada que valorize as relações e as pessoas. E como reforçado em textos anteriores, é fundamental analisar nossas crenças para verificar se elas promovem esses comportamentos ou se precisam ser revistas. Assim, estaremos aptos a aprender e adotar novos comportamentos que nos ajudem a promover a inovação em nossas organizações e, por que não dizer, em nossas vidas também.
Na HumaHub, acreditamos que a compreensão das nossas crenças e valores é essencial para orientar comportamentos que nos levarão a atingir os resultados desejados.
Como você tem se preparado para o que o momento demanda?Como tem provocado seu time e criado espaços que possibilitem inovações?